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Rio Bonito de Lumiar: um tesouro de Nova Friburgo emoldurado pela Mata Atlântica, você conhece?

Foto: Regina Lo Bianco

Rio Bonito de Lumiar: um tesouro de Nova Friburgo emoldurado pela Mata Atlântica, você conhece?


O local é um convite a contemplação e ao contato direto com a natureza

Que tal um passeio em uma "vila" reservada,  em meio à natureza totalmente preservada com belas paisagens? Assim é a localidade de Rio Bonito de Lumiar, mais um dos tesouros de Nova Friburgo emoldurados pela Mata Atlântica. A localidade é  um agradável povoado na zona rural de Nova Friburgo localizado no vale do Macaé, na  Área de Proteção Ambiental (APA) de Macaé de Cima, próximo ao distrito de  Lumiar e as localidades de Toca da Onça e Galdinópolis. O nome  deve-se ao rio Bonito, afluente do rio Macaé que se junta ao rio principal no famoso "Encontro dos Rios", em Lumiar.  A cultura local é rica, e sua produção agrícola voltada para a subsistência e tem como principais alimentos a mandioca e o inhame, por isso a localidade é conhecida como "Terra do Inhame".

A APA de Macaé de Cima foi criada pelo decreto estadual número 29.123, de 14 de setembro de 2001 e é uma importante frente de conservação da natureza. Envolve grande parte do 5º distrito (Lumiar), parte do 7º distrito (São Pedro da Serra) e uma pequena parte de Casimiro de Abreu. Uma ampla diversidade de flora e fauna favorece suas principais riquezas: as nascentes, rios e cachoeiras que  fornecem água potável para a Região Serrana e para o litoral do Estado do Rio de Janeiro.

Algumas casas do local permanecem com  características histórias e chamam atenção pela simplicidade,  a preservação das fachadas originais revela as construções feitas de  terra, barro, madeira e pedras. Além da agricultura, a população local realiza belos trabalhos manuais com a produção de ricas  peças artesanais.

Rio Bonito está ligado à imigração suíça e alemã. Uma tradição trazida pelos imigrantes é o famoso "Carnaval da Moita". Na  Suíça e em quase toda a Europa existia o "Homem selvagem". Este se vestia com uma máscara feia, assustadora, e com o corpo besuntado, carregando um cajado, coberto de folhas, batia de porta em porta pedindo comida e bebida. Em Rio Bonito, os fantasiados de moitas usam canudinho para beber nos copos alheios, e todos têm que permitir. Esse costume começou nos anos 80, num concurso de fantasias. Vestidos com plantas, a brincadeira é vista como ecologicamente correta, já que o que vem da mata, para a  mata voltará. Mas o melhor da festa é chegar incógnito até o fim do "desfile". Quem consegue o feito ganha um prêmio. Outra tradição do local é  a Festa do Inhame, realizada em homenagem a colheita de um dos principais produtos agrícolas do local. Para celebrar a fartura do alimento, são feitas receitas culinárias à base do alimento, campeonatos de futebol, gincana, bingo e a nova safra é festejada com música e muita alegria. A comunidade também comemora a Festa Junina de uma forma singular.

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