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Grupo de teatro friburguense Trupe Teatrê se adapta aos festivais online

Foto: divulgação Trupe Teatrê

Grupo de teatro friburguense Trupe Teatrê se adapta aos festivais online


Em entrevista ao NFA, atores contam os bastidores da nova experiência

Desde o início de março, devido à pandemia, os atores não se apresentam mais nos palcos, e com a Trupe Teatrê não foi diferente. Composta por jovens de 16 a 18 anos, estudantes do Instituto de Educação de Nova Friburgo (IENF), a Trupe, dirigida pelo ex-aluno Roney Leal de Mattos, se adaptou ao novo formato das apresentações: virtuais. Com isso, mesmo à distância, os ensaios, gravações e produções de cenários continuaram sendo atividades frequentes do grupo. 

A Trupe já participou do Festival de Esquete de Nova Friburgo (FENF) em 2018, quando levou o prêmio de melhor esquete com a peça "Rapunzel - Isso não é mais um conto". Esteve presente no Festival Intercolegial de Teatro (FIT) em 2019, levando o prêmio de melhor espetáculo com "Marionete de Carne". Agora, em 2020, adaptado ao "novo normal", de maneira online, foi candidata no Festival de Teatro em Miniatura (FESTIM) e conquistou o primeiro lugar em voto popular com "Eu vi o Diabo". Ainda em andamento, o grupo está incluído no Festival Curta em Família, do Colégio Nossa Senhora das Dores e no Festival de Contos e Crônicas (FOCO). 

Apesar de estarem satisfeitos com seus resultados, os integrantes da Trupe Teatrê falam das dificuldades da falta de contato entre eles: "É um pouco mais complicado trabalhar com vídeos, cada um na sua casa, pensando e interagindo de longe, porque estávamos acostumados com o contato, as risadas e a conexão que o cara a cara oferece, mas os curtas em vídeos são igualmente gratificantes", disse Roney. 

Sobre suas inspirações, a integrante do grupo, Maria Clara Corrêa,  conta que usa muito além de artes conceituais para atrair a curiosidade do público: "A trupe possui um perfil muito ligado a protestos, críticas e assuntos atemporais e que precisam ser discutidos! Tentamos transformar nossos textos, muitas vezes pessoais, em cenas, uma manifestação das nossas emoções e de nossos pensamentos. De certo modo, pra nós, é uma forma de conscientização sobre os assuntos que decidimos abordar." 

Ao NFA, em nome da Trupe Teatrê, Maria conta o que irá levar dessa arte para o futuro: "A arte liberta, serve de escapatória para uns e de inspiração para a vida de outros, mas faz parte de todos nós, e deixou marcas que com certeza vão durar pra sempre. Para a trupe, é uma manifestação, um pouco de distração, socialização e grandes momentos de diversão, pois no final deixamos de ser apenas um grupo, e acabamos construindo uma família". 

Para saber mais sobre a Trupe Teatrê, acesse: https://www.instagram.com/trupeteatre/?hl=pt-br

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